
Andrew Conley, de 17 anos, foi preso, nos Estados Unidos, acusado de matar seu irmão, Conner Conley, de apenas 10 anos.
Andrew teria estrangulado Conner em uma briga, há alguns dias (29/11/09).
Entretanto, não teria sido propriamente um crime impulsivo, já que, em seu depoimento, Andrew disse que já há muito tempo tinha fantasias de matar alguém, e comparou a necessidade a um faminto desejando um hamburguer.
Andrew disse ainda, sem demonstrar remorso, que é fã do serial killer , da série televisiva.
Quando Conner ficou inconsciente, Andrew ainda o sufocou por longos 20 minutos, para certificar-se de que ele estava morto. Após isto, Andrew colocou o corpo da criança no porta-malas do carro e foi à casa de sua namorada, e deu-lhe um presente. A namorada disse que ele, naquele dia, parecia mais feliz que o habitual. Andrew saiu da casa da namorada, dirigiu até um parque e deixou o corpo do irmão lá.
Andrew disse ainda que, no dia que matou o irmão, anteriormente tinha pensado em matar seu pai, que dormia. Chegou a pegar uma faca e aproximar-se do pai, mas desistiu.
A acusação irá tentar condenar-lhe à prisão perpétua – apenas por causa de sua idade deverá escapar da pena de morte.
No enterro do garoto, poucos familiares e amigos quiseram falar com a imprensa, mas os que falaram descreveram a família como normal, inclusive falaram que parecia que os irmãos se amavam.
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Não acredito que a série “Dexter” tenha, de alguma forma, “causado” este crime. Se a relação fosse simples e direta assim, veríamos vários casos semelhantes, tantos são os que a assistem. A mente perturbada do garoto não é culpa de Dexter, e possivelmente nem de seus pais.
Mas é fato que quando uma mente perturbada encontra idéias em filmes (ou até em sites como este aqui), ela pode se perturbar ainda mais. Contudo, se não fosse “Dexter” seu ídolo, se a série não existisse, seria outro: Hannibal Lecter, de “O silêncio dos inocentes”, algum serial killer da vida real etc.
Ou seja, para evitar este tipo de situação, a violência teria que ser banida não só da ficção, como dos noticiários. Ou, ao menos, que não houvesse tanta glamourização em torno dela.
Difícil? Quase impossível. Só sei que eu me sentiria mal se fosse Michael C. Hall, o intérprete de Dexter, e lesse uma notícia como esta…
Ah , vocês também poderiam criar coragem e matar o irmão de vocês : )
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